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Ontem pude rever uma paisagem habitual na infância e juventude na Gafanha da Nazaré. Não havia casa ou quintal que não tivesse uma figueira, umas videiras, um cabanéu e umas medas de palha. Era local para comer uns figos, trepar às árvores e conseguir umas sombras em dias mais quentes. Hoje há poucos locais assim mas os que restam bem podem ser considerados museus vivos de um modo de vida saudável.